“Hoje, uma gestante de alto risco em Rondônia precisa enfrentar longas viagens para conseguir atendimento. Algumas percorrem mais de 800 km e nem sempre chegam a tempo”, afirmou a deputada. Além de atender toda a demanda local, a rede hospitalar de Rondônia acolhe pacientes do Acre, Amazonas, Mato Grosso e até da Bolívia, o que compromete a qualidade do atendimento e coloca vidas em risco.
Projeto arquitetônico pronto
As obras fazem parte das ações do mandato da deputada, que defende saúde de qualidade para todo cidadão. A proposta prevê a construção de uma maternidade em Porto Velho, que já tem projeto arquitetônico pronto, e outra em Ji-Paraná, que atenderá uma população de quase 800 mil pessoas. A unidade da capital contará com 120 leitos de obstetrícia clínica, 40 de UTI neonatal e 10 de UTI adulto, entre outras estruturas essenciais.
“A descentralização do atendimento vai salvar vidas. Não dá para aceitar que mães e bebês continuem sofrendo por falta de estrutura”, ressaltou Cláudia de Jesus.
O governo estadual se comprometeu a oferecer contrapartida para viabilizar as obras, mas depende da liberação de recursos federais. A deputada solicitou urgência na resposta do Ministério da Saúde para garantir assistência adequada às gestantes e reduzir os índices de mortalidade materno-infantil no estado. Uma maternidade também deverá ser erguida no novo Hospital Regional de Guajará-Mirim.
Francisco Costa - Assessoria parlamentar.