Na manhã desta quinta-feira (20), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Ji-Paraná, em parceria com outros órgãos, realizou uma simulação de acidente automobilístico com múltiplas vítimas. O objetivo foi testar a prontidão e a capacidade de resposta de servidores públicos e da rede complementar em situações de emergência de alto risco. A atividade foi proposta pela coordenação do SAMU, unidade que foi inaugurada em junho deste ano, pelo prefeito Isaú Fonseca.
O cenário foi montado no entroncamento da Avenida Transcontinental (BR-364) com a Avenida Marechal Rondon e a Rua João Batista Rios, em frente à Loja Havan, no 1º Distrito. A simulação envolveu uma colisão entre uma carreta bitrem, um micro-ônibus e um carro de passeio. As equipes de resgate atuaram no socorro às vítimas e no combate ao princípio de incêndio. “A ideia do simulado de acidente com múltiplas vítimas é capacitar os profissionais, promover a interação entre as entidades e instituições participantes e buscar atender as vítimas mesmo com recursos limitados”, disse o enfermeiro Maico Antônio, coordenador do Núcleo de Educação Permanente do SAMU de Ji-Paraná.
Além do SAMU, participaram da simulação a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMT) e o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RO). Mais de 20 pessoas compuseram o grupo de "vítimas", incluindo acadêmicos do curso de enfermagem da Faculdade São Lucas. Uma UTI móvel da Unimed também reforçou as atividades.
Pela primeira vez em Ji-Paraná, uma simulação do SAMU contou com apoio aéreo. O helicóptero Falcão 2, cedido pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), foi utilizado nas ações de resgate. A simulação tornou o cenário o mais real possível. O exercício também serviu como base para o desenvolvimento de novos protocolos para atendimento a vítimas de acidentes.
Durante a simulação, equipes do Pronto Socorro do Hospital Municipal e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) do 2º Distrito permaneceram de plantão. As vítimas foram classificadas pelo Sistema de Triagem Manchester (STM), metodologia que organiza a demanda de pacientes conforme a gravidade clínica.
O trânsito foi interrompido temporariamente nas duas pistas da Avenida Transcontinental e Marechal Rondon durante a simulação para garantir a segurança e a fluidez das ações.
Texto: Leandro Pereira
Fotos: Leandro Pereira e Júnior Caju
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